Arrastão de ferro que foi afundado em 1995 pelo IPIMAR (Instituto Português de Investigação das Pescas e do Mar) para servir como recife artificial. O navio está praticamente inteiro e o seu interior foi limpo permitindo algumas entradas acauteladas para os mais experientes. O navio encontra-se adornado para estibordo sobre um fundo de areia, com a proa apontada ao mar aberto. Com mais uma década de fundo já é possível observar uma camada de organismos coloridos que atraem cada vez mais vida em seu redor. Poderá observar cardumes de fanecas e outros peixes para além de alguns safios e santolas. Embora tenha 50 metros de comprimentos pode visitá-lo num único mergulho.
Destroços do que restou da queda ao mar de um bombardeiro norte-americano perdido na noite, em plena 2ª Guerra Mundial, em 30 de Novembro de 1943. Tratava-se de um bombardeiro quadrimotor “B-24 Liberator PB4Y” da marinha americana, em patrulha anti-submarina no Golfo de Cádis, com 11 tripulantes a bordo. Seis faleceram no momento da queda, tendo os restantes sido salvos por um pescador que estava por perto naquela noite. É visível a estrutura das duas asas e os motores, assim como as cavidades para a recolha do trem de aterragem. A fuselagem, o corpo principal do avião, nunca foi encontrada. Há ainda um extenso campo de destroços, donde se destacam dois dos hélices, um rotor do motor e um dos lemes verticais, possíveis de encontrar recorrendo um pequeno exercício de navegação subaquática. Trata-se de uma estrutura de alumínio bastante frágil. O B-24 é hoje um belíssimo recife artificial, servindo de abrigo a muitas espécies.
Entre 2000-2002 foram criados muitos Recifes Artificiais ao longo da costa Algarvia para atrair mais vida marinha para esta área. Este Barco de tamanho médio afundou-se durante a construção de um destes recifes artificiais subaquáticos (o Capitão decidiu, no auge da sua sabedoria, descarregar primeiro blocos de cimento de um dos lados do barco e o resto... é história!!). Na área pode encontrar o guindaste usado para colocar os enormes blocos de cimento na água, está na areia e em perfeitas condições.
O Guindaste Titan fica a cerca de 40 - 50 metros do Barco que se afundou, aquando da construção do recife artificial subaquático, e atraiu uma quantidade significativa de vida. Neste local pode também explorar a maioria dos blocos de Cimento à volta da grua. Primeiro, na parte mais profunda, pode encontrar grandes congros; depois pode subir ao longo da grua onde encontra a maior parte da vida marinha (também é muito bom para fotografar com a luz a incidir entre a estrutura da grua e os peixes), até chegar ao topo e ao final do seu mergulho, onde existe um bloco de cimento: "A Cereja no Topo do Bolo" :)